VETA, LULA! A bancada ruralista do Congresso Nacional acabou de atropelar a decisão do STF e aprovou um projeto que transforma a tese do Marco Temporal em lei, ameaçando os direitos indígenas e a proteção dos nossos biomas. Agora Lula tem 15 dias úteis para vetar ou sancionar o projeto. Pressione o presidente a defender os direitos indígenas, nossos biomas e o futuro de todos nós!





Veta Lula: queremos o veto integral ao PL 2903/23

Quem você vai pressionar? (2 alvos)
Ao inserir seus dados, você concorda em ter seus dados compartilhados com os organizadores dessa página e aceita receber emails de atualização, conforme descrito na política de privacidade. Você pode cancelar o recebimento desses e-mails a qualquer momento.

pessoas defendem os direitos indígenas

Precisamos agir AGORA! Neste dia 27 de setembro, o Senado Federal atropelou o STF e aprovou o PL 2903/23, que transforma a tese do Marco Temporal em lei, colocando em risco terras indígenas já demarcadas e torna quase impossível novas demarcações.

O projeto de lei inclui, ainda, a remoção forçada de indígenas de suas terras, a implementação de bases militares, rodovias, usinas e hidrelétricas em terras indígenas e o contato forçado com povos isolados. Tudo isso sem necessidade de consulta prévia às comunidades ou à Funai.

Contrariando a decisão do STF, que declarou, por 9x2, a inconstitucionalidade do Marco Temporal, a bancada ruralista tem tentado passar a boiada no Congresso. Agora que foi aprovado no Congresso Nacional, o projeto de lei segue para o presidente da República, que tem 15 dias úteis para vetar ou sancionar o projeto.

VETA, LULA! Precisamos mostrar a Lula que os brasileiros e o mundo estão de olho e ao lado dos povos indígenas na defesa dos nossos biomas! Envie um email para Lula e peça que VETE O PL 2903/23!







O Marco Temporal é uma tese jurídica que defende que os povos indígenas só têm direito às terras que estavam ocupando no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal do Brasil.

A tese viola o direito originário previsto em Constituição e desconsidera a história dos povos indígenas antes de 1988, colocando em risco terras indígenas já demarcadas e impondo mais barreiras para novas demarcações. No dia 21 de setembro de 2023, o STF declarou a tese inconstitucional, com maioria esmagadora dos votos — 9 dos 11 ministros da Corte se declararam contrários ao Marco Temporal.

A corrida para aprovar o Marco Temporal no Congresso é de interesse dos ruralistas — que, através de seu poder de influência econômica, têm conseguido aumentar cada vez mais sua bancada de parlamentares. O interesse desse grupo não está ligado à proteção da floresta, e sim aos lucros com a exploração do meio ambiente.

Os povos indígenas, por outro lado, são comprovadamente quem mais protege os nossos biomas contra o desmatamento, a grilagem e o garimpo. Por isso, caso o Marco Temporal seja aprovado, o futuro de todos nós estará em risco — no campo, nas florestas e nas cidades.

É hora de ecoar o grito dos povos indígenas e nos juntar ao coro: #MarcoTemporalNão! A história dos povos indígenas no Brasil não começa em 1988!